Tendências do Marketing Digital para 2016

Tendo em vista as tendências do mercado já se pode ter uma ideia do que esperar (e o caminho a seguir) como tendências do Marketing Digital para 2016.

Quem trabalha com Marketing sabe que não se trata de uma ciência exata. Deve-se estar sempre pronto para as mudanças, que ocorrem constantemente e a uma velocidade cada vez maior.

Tendo em vista as tendências do mercado ao longo dos últimos anos, não é preciso consultar uma vidente para se constatar que o Marketing de Conteúdo se manterá firme, como a base do alicerce. E não se deve perder de vista que a experiência digital dos consumidores deva ser cada vez mais customizada e humana.

Marketing Digital: previsões para 2016. Crédito: Divulgação

Tendências de Marketing Digital para 2016. Crédito: Divulgação

Muito além de uma estratégia comercial, as estratégias digitais devem estar cada vez mais consolidadas. As campanhas digitais devem ser focadas em atrair clientes e gerar “defensores da marca” (brand lovers). Todas as ferramentas existentes (websites e e-commerces, redes sociais, blogs, etc.) devem estar integradas de maneira eficiente, para envolver o cliente e, assim, obter-se o resultado esperado: gerar vendas de produtos e/ou serviços mantendo-se o potencial de fidelizar os clientes.

Assim, compartilhamos a seguir algumas tendências de Marketing Digital para 2016.
A matéria completa é do blog Hubspot.

1) O conteúdo continuará rei 

A demanda pelo conteúdo de qualidade cresce constantemente. Em 2016 a criação do conteúdo deveria ser prioridade para todas as empresas, sem importar o tamanho e a indústria. O conteúdo não só é a chave para uma estratégia de inbound marketing, como também traz resultados. As empresas que têm blog geram 67% mais oportunidades de venda mensais do que aquelas que não o fazem. O conteúdo não só ajuda as marcas com seu posicionamento digital, mas também, gera confiança, mantendo os usuários mais atraídos e engajados com seus produtos ou serviços.

2) O conteúdo visual poderá melhorar seu SEO 

Em 2016, o conteúdo visual terá mais importância do que a otimização de palavras chave. Dito de outra forma, ao priorizar o conteúdo visual do seu site, você também ganhará o benefício de melhorar seu ranking de SEO.

As atualizações do algoritmo do Google têm dado prioridade ao conteúdo de alta qualidade. Os motores de busca utilizam o ranking orgânico analisando quanto tempo um usuário fica em um site (chamado “Dwell Time”), e quantos clicks eles fazem no resto do site, para avaliar o valor da informação o mesmo.

Imagens, infográficos e vídeos são muito mais chamativos do que textos sem formato e, portanto, é mais provável que o usuário fique mais tempo no seu site, dê mais clicks e, assim, melhore a classificação de seu site nos rankings.

3) Os usuários digitais exigirão uma experiência cada vez mais personalizada 

74% dos consumidores se frustram com os sites ao se deparar com conteúdo que não tem nada a ver com os seus interesses. Isto é só um dos indicadores de que a estratégia tradicional de se ajustar a todos, em termos de conteúdo, já não funciona.

Em um mundo onde os serviços de streaming de música, como Spotify e Pandora, permitem criar listas de reprodução personalizadas e escolher estações de radio e, por outro lado, os sites de e-commerce como Amazon, mostram aos compradores sugestões de compras super customizadas, torna-se cada vez mais imprescindível a incorporação de personalização nas estratégias de marketing.

4) As empresas líderes em marketing utilizarão plataformas integradas para implementar suas estratégias 

Antes, os canais de marketing e estratégias estavam separados. Você fazia sua otimização em motores de busca (SEO) em um lugar e seu marketing em redes sociais em outro, para depois fazer seu blog em um lugar totalmente diferente. O problema com essa configuração é que é quase impossível conciliar a comunicação das diferentes tecnologias entre si.

A medida em que o investimento em marketing digital aumenta, é cada vez mais necessário contar com plataformas ‘all-in-one’, que permitem administrar e medir todos os canais em um só lugar.

5) Os softwares de automatização serão cada vez mais comuns nas equipes de marketing 

O marketing já não é apenas uma instituição. As estratégias de marketing estão sendo ampliadas e otimizadas pela tecnologia e a ciência. A intuição e a criatividade humana, reforçadas por dados. A fragmentação e multiplicação dos meios de comunicação requerem um marketing digital escalável. Em 2016, veremos um aumento no uso das plataformas de marketing digitais que proporcionam ferramentas de automação, que permitem às empresas publicarem e comercializarem em uma maior escala, automatizando processos de acordo com as necessidades das Organizações, do comportamento dos clientes, tudo de maneira remota e programada.

6) O custo de PPC será cada dia maior 

O investimento global em publicidade na internet aumenta 10% a cada ano, porém existem regiões como os Estados Unidos, Europa e América Latina onde esse número é quase 30%. Em que pese os custos de PPC variarem significativamente de região para região, e de acordo com o tipo de campanha e objetivos, a verdade é que, quanto mais empresas aumentarem seus investimentos digitais, ficará cada vez mais caro obter os mesmos resultados.

7) Haverá uma transição das propagandas tipo banners para publicidade nativa  

Em 2015, foi estimado que os gastos em anúncios nativos chegaram a US$11 milhões e em 2016, a projeção é que esta cifra chegará a US$17.5 milhões. 

Por outro lado, a publicidade online tradicional encontrará diversos obstáculos nos próximos anos. Por exemplo, o Google já começou a bloquear anúncios em vídeos (feitos com Adobe Flash) em seu navegador Chrome. Basicamente, o navegador atualizado pausa os anúncios em Flash automaticamente, de forma que os usuários podem decidir se querem vê-los ou não.

8) O móvel passará a ser a “primeira tela” para acessar informação digital 

Os dispositivos móveis eram chamados “a segunda tela”, mas isto está mudando. Hoje, o móvel é a primera tela para a maioria dos usuários. Basta ver que 75% das entradas no Facebook provém da publicidade móvel e, é evidente que os smartphones são o centro da atenção. No Brasil, este número é menor, mas está crescendo rapidamente.

Mesmo que o consumo de informações, compras e a navegação em si continuem sendo realizadas pelo computador, o dispositivo móvel é, na maioria dos casos, o primeiro encontro que muitos potenciais clientes têm com as marcas. Por isso, é importante pensar em publicidade e informação responsiva, para tablets e  smartphones, além do desktop. 

9) As decisões de marketing serão dominadas pela análise 

A mensuração de dados e  resultados de uma campanha nunca foram tão acessíveis. Os softwares integrados de Inbound Marketing permitirão às equipes de marketing realizarem um acompanhamento completo, a cada interação do usuário nas plataformas digitais.

10) O Google já não será o único motor de busca de peso

Agora que vimos que o Facebook está trabalhando no seu próprio motor de busca, parece inevitável que as pesquisas irão além do Google, Bing e Yahoo.

Sites como o Facebook, Twitter e YouTube já são grandes fontes de informação, com capacidades avançadas de busca e métodos de pagamento integrados, onde consumidores podem realizar compras, conversar com amigos e compartilhar opiniões.

Com a pesquisa avançada, virá uma experiência social ainda mais integrada, que se expande com o comércio.

11) Marketing terá novas fontes de informação, graças aos dispositivos “wearable”

A tecnologia “wearable” (portátil ou vestível) verá uma taxa de adoção de 28% para o ano 2016. Isto significa que haverá muito mais informação do que o marketing poderá analisar. Muitas empresas e marcas já confiam na eficácia dos anúncios do Facebook e Google, que se baseiam nas ações digitais dos usuários. O que ocorrerá quando os anúncios possarem a ser segmentados de acordo com as atividades diárias de cada indivíduo?

12) Os “influenciadores” passam a ser um forte canal de marketing 

3% das pessoas influentes geram 90% do impacto online. Se bem que, o conceito de ‘influenciadores’ tem estado presente no marketing por muito tempo. Já não se trata da Nike contratando o Tiger Woods, mas sim, de influenciadores de nicho, não necessariamente estrelas famosas, mas pessoas com grande influência online, com muitos seguidores e a capacidade de gerar tendências.

13) A personalização em tempo real é uma realidade que veio para ficar 

As empresas já não procuram responder de forma oportuna às perguntas e comentários de seus visitantes, mas tentam prever suas necessidades e dar uma resposta a elas antes de que sejam solicitadas. Desta forma, procuram “encantar” os usuários, com o objetivo de transformá-los em futuros promotores da marca.

14) A demanda por habilidades digitais vai crescer 

Com a multiplicação de canais de comunicação e a rápida adesão dos usuários, as empresas e pessoas começaram a demandar mais conhecimento. As universidades têm respondido de forma muito lenta a esta nova tendência, por isso cursos mais curtos, em módulos e ‘online’ surgiram em resposta a esta demanda por conhecimento. 

15) Se você fala com um vídeo, é muito melhor 

Só no Facebook, mais de um bilhão de vídeos ao dia são assistidos (65% deles através de dispositivos móveis). O uso e produção de vídeos cresceu de forma exponencial nos últimos anos e as empresas estão começando a ver resultados. Por exemplo, os vídeos nas plataformas de vendas e-commerce aumentam o tamanho dos carrinhos por 174%.

16) Qualquer que seja sua estratégia, você tem que pensar em uma estratégia multicanal

A empresa Cisco prevê que para 2020 haverão 50 bilhões de dispositivos conectados na Internet. Isto é 7 vezes a população da terra. As pessoas podem estão utilizando seus computadores para trabalhar enquanto ao mesmo tempo verificam suas redes sociais no celular e utilizam um tablet para fazer compras. Não necessariamente nessa ordem… 😉

Quer entrar no mundo digital, mas não sabe por onde começar? Fale com a Thumb!


Montando a sua estratégia de Marketing de Conteúdo

Muito mais do que uma agência que oferece serviços de inbound e Marketing de Conteúdo, nós da Thumb entendemos o seu negócio priorizando os seus interesses e, assim, garantimos resultados junto ao seu público alvo.

A bola da vez é o Inbound Marketing, ou Marketing de Atração. O objetivo é, literalmente, atrair o cliente para o seu site através de um conteúdo pertinente e de qualidade.

Para isso, muito mais do que uma agência que oferece serviços de inbound e Marketing de Conteúdo, nós da Thumb entendemos o seu negócio, priorizando os interesses e, assim, garantindo os resultados junto ao seu público alvo.

Thumb - escritório de Marketing Digital

Thumb – Oficina de Marketing Digital

Nesta matéria do AdNews, confira algumas dicas sobre o assunto:

A Sage, multinacional do setor de softwares, promoveu recentemente a palestra “Como evitar cinco erros em Marketing de Conteúdo”. Além de apresentar as principais falhas que as companhias tendem a cometer, a palestrante Emília Chagas, CEO da Contentools, apresentou dicas de como identificar e corrigir possíveis erros. “O conhecimento de expertise da marca é a principal matéria-prima para obter bons resultados em estratégias de marketing de conteúdo, gerando engajamento do público e até novos negócios”, avalia Emília.

Confira os cinco erros apontados pela consultora e como revertê-los:

Não estabelecer a jornada de compra e a buyer persona (representação do cliente ideal)

Segundo Emília Chagas, as empresas costumam desenvolver estratégias de marketing de conteúdo sem analisar o perfil real de seu público-alvo. “As companhias chegam a desperdiçar 90% de oportunidades (além de tempo e recursos) ao não focar a comunicação em seus atuais e potenciais consumidores”, afirma. A buyer persona pode ser reconhecida por meio de levantamentos em pesquisas, entrevistas (qualitativas ou focus group), dados internos (CRM), entre outros fatores. Para a especialista, ao identificar e conhecer o cliente e sua jornada de compra, a marca pode aumentar em até cinco vezes o sucesso de sua estratégia de conteúdo, a taxa de conversão em vendas e até o tráfego no seu site.

Não organizar um time

O marketing de conteúdo deve ser desenvolvido por uma equipe multidisciplinar, mas algumas empresas erram ao designar apenas um profissional para realizar todo o trabalho. O time ideal deve contar com um líder, que elabora e organiza o plano e garante que os objetivos sejam atingidos; redatores, responsáveis pela criação dos conteúdos de acordo com o plano traçado; um editor, que refina os conteúdos e mantém a frequência das publicações; um webdesigner, responsável por criar o impacto visual; e um distribuidor ou growth hacker, profissional que aplica técnicas de marketing online, desenvolvimento web e SEO (Search Engine Optimization) para garantir que o conteúdo adequado chegue aos clientes certos no momento mais apropriado.

Worflows confusos (ou inexistentes)

Um engano bastante observado entre as empresas é a falta de fluxos na produção de conteúdo. O workflow padrão em marketing de conteúdo deve incluir as etapas de ideia (brainstorming), produção e criação, aprovação, promoção (publicar e promover nos canais em que o público-alvo da empresa deve estar) e mensuração de resultados.

Objetivos desalinhados

Ter objetivos desconexos em relação ao marketing de conteúdo é mais um erro que as empresas cometem. Antes de criar qualquer estratégia, é necessário investigar e conhecer as principais metas corporativas. “É fundamental ter foco nesse processo”, diz Emília Chagas.

Não documentar a estratégia

O principal erro do marketing de conteúdo, segundo Emília Chagas, é não registrar as estratégias e os planos desenvolvidos. “Ao não documentar seus processos, a empresa pode acabar minimizando o sucesso das ações na área”, afirma. Para solucionar essa questão, a especialista sugere que a empresa construa a buyer persona e a jornada de compra, estabeleça objetivos e formas de mensuração, concentre esforços em ferramentas adequadas e mantenha todo o time de conteúdo alinhado.


Como você se comunica com o seu público?

A forma como a marca se comunica com seu público vive em constante transformação. Para manter uma boa relação com seu cliente, hoje é importante entender o conceito de “media company“, onde a marca é uma provedora direta de conteúdo e informação…

A forma como a marca se comunica com seu público vive em constante transformação. Para manter uma boa relação com seu cliente, hoje é importante entender o conceito de “media company“, onde a marca é uma provedora direta de conteúdo e informação para seu público. Como se faz isso? Integrando-se o consumo de um conteúdo de qualidade ao dos produtos e serviços oferecidos, da maneira mais atrativa e pertinente possível.

Conteúdo e consumo juntos na comunicação das Marcas.

A relação das marcas com o público vive constantes transformações.

Leia mais na matéria do meio&mensagem

O cenário de transformação da mídia tem proporcionado uma revolução na forma das marcas se comunicarem com seus públicos. Uma delas é o conceito de media company, onde a marca em si é uma provedora direta de conteúdo e informação para seus públicos supersegmentados e com interesses específicos.

Cada vez mais é comum que o ato da compra e o consumo de conteúdo andem juntos. As marcas despertaram para a importância de monetizar seus públicos de forma direta, integrando a experiência do consumo de conteúdo com a do consumo de produtos e serviços. É o que chamamos de transformar readers into buyers e buyers into readers. Para isso, elas precisam ter um relacionamento que vá além da influência, para permitir também o lado transacional, buscando sempre a experiência positiva, para ambos os lados. Hoje, 50% do e-commerce americano já é mobile-driven e este movimento também está crescendo por aqui.

E isso faz sentido? Total, uma vez que a marca domina o conteúdo do seu nicho de atuação, conhece melhor do que ninguém a linguagem, necessidades e expectativas desse público. Melhor ainda, possui as informações valiosas de comportamento, de interesse e de perfil, que ajudam a pensar estratégias muito mais assertivas de e-commerce junto com as de conteúdo. Naturalmente, a tecnologia é o enabler para que isso ocorra e hoje existem muitas soluções à disposição.

É cada vez mais natural a ideia de comprar das mesmas marcas de quem se consome conteúdo. Um exemplo interessante foi dado por Ben Lerer, CEO da Thrillist Media Group, durante o SXSW 2015. Ele criou um site de conteúdo sobre vida masculina, construiu um público fiel ao longo de alguns anos, depois comprou uma empresa de eCommerce, focada em produtos masculinos e integrou as duas em uma única operação.

Por exemplo: uma das marcas de produtos de beleza disponibilizados no site, cria produtos pensados especificamente para o público, a partir dos dados e do entendimento adquirido sobre os clientes ao longo do tempo. Trata-se do chamado Physical Content, onde cada produto é pensado para ser conteúdo. Ou seja, cada vez mais não dá para separar uma coisa da outra.

O fundamental é desenvolver e manter a experiência de uso sempre atraente, e para isso é fundamental usar bem as informações. Um ponto crucial neste cenário é o trabalho colaborativo entre marketing e a área de business intelligence das empresas, uma vez que para que esta estratégia seja bem sucedida, ambas precisam trabalhar cada vez mais integradas.