Tendências do Marketing Digital para 2016

15 de dezembro de 2015 -


Quem trabalha com Marketing sabe que não se trata de uma ciência exata. Deve-se estar sempre pronto para as mudanças, que ocorrem constantemente e a uma velocidade cada vez maior.

Tendo em vista as tendências do mercado ao longo dos últimos anos, não é preciso consultar uma vidente para se constatar que o Marketing de Conteúdo se manterá firme, como a base do alicerce. E não se deve perder de vista que a experiência digital dos consumidores deva ser cada vez mais customizada e humana.

Marketing Digital: previsões para 2016. Crédito: Divulgação

Tendências de Marketing Digital para 2016. Crédito: Divulgação

Muito além de uma estratégia comercial, as estratégias digitais devem estar cada vez mais consolidadas. As campanhas digitais devem ser focadas em atrair clientes e gerar “defensores da marca” (brand lovers). Todas as ferramentas existentes (websites e e-commerces, redes sociais, blogs, etc.) devem estar integradas de maneira eficiente, para envolver o cliente e, assim, obter-se o resultado esperado: gerar vendas de produtos e/ou serviços mantendo-se o potencial de fidelizar os clientes.

Assim, compartilhamos a seguir algumas tendências de Marketing Digital para 2016.
A matéria completa é do blog Hubspot.

1) O conteúdo continuará rei 

A demanda pelo conteúdo de qualidade cresce constantemente. Em 2016 a criação do conteúdo deveria ser prioridade para todas as empresas, sem importar o tamanho e a indústria. O conteúdo não só é a chave para uma estratégia de inbound marketing, como também traz resultados. As empresas que têm blog geram 67% mais oportunidades de venda mensais do que aquelas que não o fazem. O conteúdo não só ajuda as marcas com seu posicionamento digital, mas também, gera confiança, mantendo os usuários mais atraídos e engajados com seus produtos ou serviços.

2) O conteúdo visual poderá melhorar seu SEO 

Em 2016, o conteúdo visual terá mais importância do que a otimização de palavras chave. Dito de outra forma, ao priorizar o conteúdo visual do seu site, você também ganhará o benefício de melhorar seu ranking de SEO.

As atualizações do algoritmo do Google têm dado prioridade ao conteúdo de alta qualidade. Os motores de busca utilizam o ranking orgânico analisando quanto tempo um usuário fica em um site (chamado “Dwell Time”), e quantos clicks eles fazem no resto do site, para avaliar o valor da informação o mesmo.

Imagens, infográficos e vídeos são muito mais chamativos do que textos sem formato e, portanto, é mais provável que o usuário fique mais tempo no seu site, dê mais clicks e, assim, melhore a classificação de seu site nos rankings.

3) Os usuários digitais exigirão uma experiência cada vez mais personalizada 

74% dos consumidores se frustram com os sites ao se deparar com conteúdo que não tem nada a ver com os seus interesses. Isto é só um dos indicadores de que a estratégia tradicional de se ajustar a todos, em termos de conteúdo, já não funciona.

Em um mundo onde os serviços de streaming de música, como Spotify e Pandora, permitem criar listas de reprodução personalizadas e escolher estações de radio e, por outro lado, os sites de e-commerce como Amazon, mostram aos compradores sugestões de compras super customizadas, torna-se cada vez mais imprescindível a incorporação de personalização nas estratégias de marketing.

4) As empresas líderes em marketing utilizarão plataformas integradas para implementar suas estratégias 

Antes, os canais de marketing e estratégias estavam separados. Você fazia sua otimização em motores de busca (SEO) em um lugar e seu marketing em redes sociais em outro, para depois fazer seu blog em um lugar totalmente diferente. O problema com essa configuração é que é quase impossível conciliar a comunicação das diferentes tecnologias entre si.

A medida em que o investimento em marketing digital aumenta, é cada vez mais necessário contar com plataformas ‘all-in-one’, que permitem administrar e medir todos os canais em um só lugar.

5) Os softwares de automatização serão cada vez mais comuns nas equipes de marketing 

O marketing já não é apenas uma instituição. As estratégias de marketing estão sendo ampliadas e otimizadas pela tecnologia e a ciência. A intuição e a criatividade humana, reforçadas por dados. A fragmentação e multiplicação dos meios de comunicação requerem um marketing digital escalável. Em 2016, veremos um aumento no uso das plataformas de marketing digitais que proporcionam ferramentas de automação, que permitem às empresas publicarem e comercializarem em uma maior escala, automatizando processos de acordo com as necessidades das Organizações, do comportamento dos clientes, tudo de maneira remota e programada.

6) O custo de PPC será cada dia maior 

O investimento global em publicidade na internet aumenta 10% a cada ano, porém existem regiões como os Estados Unidos, Europa e América Latina onde esse número é quase 30%. Em que pese os custos de PPC variarem significativamente de região para região, e de acordo com o tipo de campanha e objetivos, a verdade é que, quanto mais empresas aumentarem seus investimentos digitais, ficará cada vez mais caro obter os mesmos resultados.

7) Haverá uma transição das propagandas tipo banners para publicidade nativa  

Em 2015, foi estimado que os gastos em anúncios nativos chegaram a US$11 milhões e em 2016, a projeção é que esta cifra chegará a US$17.5 milhões. 

Por outro lado, a publicidade online tradicional encontrará diversos obstáculos nos próximos anos. Por exemplo, o Google já começou a bloquear anúncios em vídeos (feitos com Adobe Flash) em seu navegador Chrome. Basicamente, o navegador atualizado pausa os anúncios em Flash automaticamente, de forma que os usuários podem decidir se querem vê-los ou não.

8) O móvel passará a ser a “primeira tela” para acessar informação digital 

Os dispositivos móveis eram chamados “a segunda tela”, mas isto está mudando. Hoje, o móvel é a primera tela para a maioria dos usuários. Basta ver que 75% das entradas no Facebook provém da publicidade móvel e, é evidente que os smartphones são o centro da atenção. No Brasil, este número é menor, mas está crescendo rapidamente.

Mesmo que o consumo de informações, compras e a navegação em si continuem sendo realizadas pelo computador, o dispositivo móvel é, na maioria dos casos, o primeiro encontro que muitos potenciais clientes têm com as marcas. Por isso, é importante pensar em publicidade e informação responsiva, para tablets e  smartphones, além do desktop. 

9) As decisões de marketing serão dominadas pela análise 

A mensuração de dados e  resultados de uma campanha nunca foram tão acessíveis. Os softwares integrados de Inbound Marketing permitirão às equipes de marketing realizarem um acompanhamento completo, a cada interação do usuário nas plataformas digitais.

10) O Google já não será o único motor de busca de peso

Agora que vimos que o Facebook está trabalhando no seu próprio motor de busca, parece inevitável que as pesquisas irão além do Google, Bing e Yahoo.

Sites como o Facebook, Twitter e YouTube já são grandes fontes de informação, com capacidades avançadas de busca e métodos de pagamento integrados, onde consumidores podem realizar compras, conversar com amigos e compartilhar opiniões.

Com a pesquisa avançada, virá uma experiência social ainda mais integrada, que se expande com o comércio.

11) Marketing terá novas fontes de informação, graças aos dispositivos “wearable”

A tecnologia “wearable” (portátil ou vestível) verá uma taxa de adoção de 28% para o ano 2016. Isto significa que haverá muito mais informação do que o marketing poderá analisar. Muitas empresas e marcas já confiam na eficácia dos anúncios do Facebook e Google, que se baseiam nas ações digitais dos usuários. O que ocorrerá quando os anúncios possarem a ser segmentados de acordo com as atividades diárias de cada indivíduo?

12) Os “influenciadores” passam a ser um forte canal de marketing 

3% das pessoas influentes geram 90% do impacto online. Se bem que, o conceito de ‘influenciadores’ tem estado presente no marketing por muito tempo. Já não se trata da Nike contratando o Tiger Woods, mas sim, de influenciadores de nicho, não necessariamente estrelas famosas, mas pessoas com grande influência online, com muitos seguidores e a capacidade de gerar tendências.

13) A personalização em tempo real é uma realidade que veio para ficar 

As empresas já não procuram responder de forma oportuna às perguntas e comentários de seus visitantes, mas tentam prever suas necessidades e dar uma resposta a elas antes de que sejam solicitadas. Desta forma, procuram “encantar” os usuários, com o objetivo de transformá-los em futuros promotores da marca.

14) A demanda por habilidades digitais vai crescer 

Com a multiplicação de canais de comunicação e a rápida adesão dos usuários, as empresas e pessoas começaram a demandar mais conhecimento. As universidades têm respondido de forma muito lenta a esta nova tendência, por isso cursos mais curtos, em módulos e ‘online’ surgiram em resposta a esta demanda por conhecimento. 

15) Se você fala com um vídeo, é muito melhor 

Só no Facebook, mais de um bilhão de vídeos ao dia são assistidos (65% deles através de dispositivos móveis). O uso e produção de vídeos cresceu de forma exponencial nos últimos anos e as empresas estão começando a ver resultados. Por exemplo, os vídeos nas plataformas de vendas e-commerce aumentam o tamanho dos carrinhos por 174%.

16) Qualquer que seja sua estratégia, você tem que pensar em uma estratégia multicanal

A empresa Cisco prevê que para 2020 haverão 50 bilhões de dispositivos conectados na Internet. Isto é 7 vezes a população da terra. As pessoas podem estão utilizando seus computadores para trabalhar enquanto ao mesmo tempo verificam suas redes sociais no celular e utilizam um tablet para fazer compras. Não necessariamente nessa ordem… 😉

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